domingo, 26 de junho de 2011

Capitulo 15

Era quase meio-dia quando Vanessa saiu. Visitou algumas butiques de grife, parou para fazer um almoço saudável e dirigiu-se para o leilão de antigüidades.
Esses leilões aconteciam durante o ano, o evento de hoje seria um leilão de peças selecionadas feitas à mão e que faziam parte de uma coleção.
Vários carros estavam estacionados ao longo da avenida. Juntou-se aos outros possíveis compradores com a intenção de poder ver os vários itens expostos na antiga e bela casa.
Era o inventário de uma pessoa falecida e a família estava escolhendo o que seria vendido.
Vanessa quase chorou só de pensar que umas delicadas rosas, esculpidas em madeira, estavam sendo separadas e foram para casas diferentes, quando era claro que pertenciam a um mesmo lote.
Tola, são peças inanimadas de madeira, elas não têm alma... mas as peças eram maravilhosas, esculpidas por mãos habilidosas.
Até que ela viu uma pequena mesa com um tampo delicado e belas pernas entalhadas. PERFEITA. Ela passou levemente os dedos sobre a superfície, sentiu a delicadeza da madeira e se apaixonou pela peça.
XxxX: Elegante, não?
Não acredito nisso. Hilary? Aqui?
Sem dúvida, a aparição da atriz em cada esquina descartava a possibilidade de coincidência. Isso já era obsessão perseguição...
Van: Por que não lhe dou uma cópia das nossas agendas sociais? ( ela disse com tranqüilidade). Assim, você não precisará sair por aí tentando descobrir os meus passos.
Hilary lançou um olhar seco.
Hilary: Querida, quem se importa com você?
Van: Claro, eu sou apenas um acessório inconvenientemente preso ao Zac.
Hilary: Sim.
Resposta sucinta e envenenada. O que tinha de novidade?
Vanessa já não se envenenava mais com ela, isso era coisa do passado.
Van: Como vai sua filha?
Os olhos da atriz ficaram petrificados:
Hilary: Minha filha não tem nada a ver com isso. (Vanessa arqueou uma das sobrancelhas)
Van: Não? (Ela fez uma pausa intencional). Eu acredito que você a tenha deixado em muito boa companhia enquanto está ausente.
Hilary: Ela tem uma babá.
Van: Pobre criança. Privada da presença da mãe que persegue seus objetivos... profissionais e pessoais.
Hilary: Eu divido a custódia com o pai dela. (Vanessa examinou as próprias unhas)
Van: Você não tem medo que a custódia seja reduzida, ou até de perdê-la por completo?
Hilary: Você está me ameaçando?
Van: Não necessariamente, apenas conversando.
Hilary: Eu sou responsável pela minha própria vida.
Van: Claro, você é. Mas não com o meu marido.
Hilary: Mas então, ele nunca foi seu mesmo... ou foi? (Ela não deixaria de pronunciar a última palavra, então resolveu a situação da forma mais fácil, virou-se e foi embora).
Mas a irritação não se desfez com tanta facilidade. Até aqui, o dia estava se revelando simpático.
O leilão começou pontualmente às duas e meia, com ofertas animadas e lances altos à medida que cada peça era vendida.
A pequena mesa que Vanessa gostou atraiu vários lances, que foram diminuindo até ficarem apenas dois grandes interessados...
Aquilo se tornou um jogo, com ambas querendo ganhar. Vanessa cobria cada oferta de Hilary e os lances foram ficando cada vez mais altos, no auditório só se ouvia a voz do leiloeiro.
Os presentes perceberam que havia algo mais naquilo; logo surgiram sussurros e especulações que Vanessa preferiu bloquear.
Uma voz masculina apareceu em meio aos lances, uma voz que ela conhecia muito bem. Olhou para Zac e depois ao redor.
Que ele quisesse a mesinha para ele, era ridículo. Então, por que estaria fazendo ofertas? A pergunta mais pertinente tinha que ser, para quem a mesa seria destinada?
Vanessa fez uma oferta excessivamente alta como última tentativa. Aquilo já tinha deixado de ser uma concorrência e se transformado em um jogo patético entre duas mulheres querendo se sobrepor uma à outra.
Bem, para ela estava terminado.
Zac fez uma oferta tão alta que arrancou suspiros dos presentes no auditório... seguido por um silêncio que significou o encerramento dos lances.
Hilary: Zac.
A exuberância de Hilary era impressionante, incluindo o fato de ela estar com o braço nos ombros dele. Seja como for, os beijinhos na bochecha foram um pouco de exagero.
Se bem que, para ser justo, Zac imediatamente aproximou-se de Vanessa e segurou a mão dela firmemente.
Foi difícil resistir à tentação de se livrar das mãos dele, em vez disso, ela cravou as unhas na palma da mão de Zac como forma de protesto. Como resposta, ele torceu, levemente, a mão dela.
Hilary, que deveria mostrar solidariedade em público, passou seu braço por baixo do de Zac e saíram do auditório.
Acompanhado por duas mulheres... uma das quais era sua esposa, a outra, uma amante do passado. O resultado foi uma foto que irritou profundamente Vanessa.
Arranjada por Hilary?
Ou ela estaria delirando? Certamente, esta era a praia de Hilary.
Quando estiver em dúvida... sorria. Foi o que ela fez. Qualquer outra coisa transformaria um boato em escândalo.
Mesmo a atitude deliberada de Zac em retirar o braço de Hilary de seus ombros foi pouco para amenizar a raiva interna de Vanessa.
Queria sair dali e se livrar daquela situação. Vanessa era bem-educada e sabia como se comportar em público. Na intimidade, contudo, ela pretendia cravar as unhas nele.
Se ele pensava que acariciando seu pulso com o polegar iria diminuir a irritação dela, estava tremendamente enganado.
O leilão continuou e Zac arrematou uma poltrona e uma mesa.
Hilary, para não ficar por baixo, teve participação ativa nos lances. Ela fazia sinais para que Zac fizesse os lances nos momentos oportunos, levantava uma sobrancelha ou dava risinhos.
Não importava se ele retribuía ou não. O importante era a intenção, e isto já era o suficiente para ela.
Zac: Vou resolver os detalhes ( ele afirmou, quando o leilão terminou. Vanessa deu um leve sorriso).
Van: Eu vou indo na frente.
Zac: Isto não demora. Espere por mim.
Como uma esposa obediente? Ficar aqui e assistir Hilary desempenhar o seu papel de mulher faceira? Não se ela pudesse evitar.
Manteve o sorriso, esperou-o estar envolvido com a papelada e saiu discretamente pela porta.
Pegou o BMW e saiu em direção do centro da cidade. Lá poderia perambular pelas ruas, escolher um café e saborear um café com leite. Qualquer coisa que atrasasse sua ida para casa.
A insistente campainha do celular chamou sua atenção por um segundo, mas ela preferiu ignorar e foi procurar uma vaga no estacionamento.
Zac, ela percebeu, quando olhou o identificador de chamadas.
Poderia enviar uma mensagem cortês... não, droga, ele deveria sofrer um pouco.
Recebeu outra chamada enquanto tomava seu café sentada à mesa sob um guarda-sol do lado de fora, mas preferiu deixar a ligação cair na caixa postal.
Dez minutos depois, recebeu uma mensagem de texto no celular.
“Fique onde está. Zac”.
Como se ela fosse obedecer documente.
Vanessa olhou a cidade, observou o fluxo do trânsito com tranqüilidade e depois voltou a atenção para as pessoas que andavam na calçada.
Casais jovens, grupos... era sábado à tarde e, para essas pessoas, nada melhor do que vagar um pouco, fazer uma refeição, pegar um cinema, uma peça, agitar em um bar e depois ir a uma festa...
Um garçom hesitou antes de se aproximar para ordenar o pedido. Ela estudou o menu, escolheu uma comida leve e pediu uma garrafa de água mineral
A imagem de Hilary continuava como uma entidade palpável quando ela pensava naquela tarde.
Certamente Zac percebeu a malícia da atriz.
No mundo dos negócios, ele adquiriu a reputação de um estrategista implacável, mas quando se tratava em ser conivente com uma mulher... Principalmente se esta mulher tivesse dormido com ele no passado.
O garçom trouxe a garrafa de água, abriu:a e encheu o copo. As mãos dela tremeram um pouco quando segurou o copo e ela xingou baixinho.
Ela começou a prestar atenção no que se passava ao seu redor, a música de fundo, os fragmentos de conversas das pessoas que passavam, o grito empolgado de uma criança, o tráfego distante e as eventuais buzinas.
Uma brisa que vinha do rio tornava o anoitecer mais frio. Os garçons começaram a acender os aquecedores e em minutos a refeição chegou.
A apresentação do prato era perfeita e a comida parecia estar ótima; saboreou o aroma antes de dar a primeira garfada.
Depois de algumas mastigadas, empurrou o prato para o lado. A atitude chamou a atenção do garçom.
Garçon: Algo errado com a comida?
Van: Está ótima (ela garantiu). Não estou com muita fome.
Garçon: Gostaria que eu retirasse o prato? Aceitaria um café?
Talvez alguma outra bebida quente.
Van: Chá? (e logo indicou o de sua preferência).
O celular de Vanessa tocou outra vez e a ligação foi imediatamente encaminhada para a caixa postal. Minutos depois, uma outra mensagem de texto. Zac.
"Por favor, responda."
Foi o por favor que fez a diferença, por isso ela retornou imediatamente.
“Chegarei mais tarde. Vanessa.”
Logo depois, outra mensagem.
“Quer companhia?”
“Não.”
Ainda não estava preparada para enfrentá-lo.
Estava decidida, no momento pretendia seguir seus planos, ou seja, ir ao cinema e assistir a um filme leve e divertido.
Andar sozinha pela cidade à noite não era uma boa idéia. Preferiu pegar o carro para ir ao cinema, escolher um filme e envolver-se com o enredo, os personagens, a comédia.
Não teve muito sucesso. Já passava das dez horas quando chegou em casa e estacionou o carro na garagem.
Tinha uma leve esperança de encontrar Zac na cama dormindo; por favor, Senhor, faça com que ele esteja adormecido. As preces não funcionaram, pois, quando entrou, encontrou-o na ante-sala esperando por ela com as mãos enfiadas nos bolsos.


Cenas do próximo Capitulo...


"Zac: Talvez você me queira dar uma explicação?"

"Zac enviou uma mensagem de texto “Encontro de negócios. Não espere para jantar” assim que ela saiu do escritório. Quando estava parada no sinal da rua de casa, o celular tocou.
XxxX: Não espere acordada, querida (uma voz feminina familiar informou com uma leve risada). Pretendo mantê-lo fora até bem tarde. Hilary."





Tem mais alguém ai além de mim querendo dar umas bofetadas na Hilary??? kkk



Beijos Girls!!!!! comentem hein!!!

6 comentários:

  1. Nossa!
    Ai que ódio dessa VACA!
    Aff!
    Já vi que o próximo cap vai ser tenso!
    Amei o cap!
    Perfeito!
    Posta logo
    Bjos amorê

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  2. Essa Hillary é uma mulher sem escrúpulos que neura, e o pior Vanessa deixa se levar...o capítulo está muito, muito bom:)

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  3. Eu vou estragular essa mulher...
    Que odio!!!!
    Ta maravilhosooo....
    Postaa Logooo
    xoxo

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  4. com certeza eu quero dar umas bofetadas
    na hilary que ODIO agora eles se separam!!!!
    pelo que eu vi o proximo vai ser terrivel pra eles
    por que pra mim vai ser otimo haha amei posta logo bjss

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  5. oiie to sem comentar né?
    kkk , não tenho tempo ...
    mas o cap ta lindoooooooo
    eu ameii !
    posta loggooooooooooooo

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  6. òdio mortal pela hillary...
    ela é uma @#$%. aushuashuas
    o capitulo esta demaiiss....
    posta loguinho florrr!

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