quarta-feira, 15 de junho de 2011

Capitulo 04

Van: Hilary... ( ela manteve o tom leve. Só os que a conheciam muito bem poderiam detectar uma leve acidez).
Hilary: Temos que nos encontrar.
Van: Em consideração aos velhos tempos? (perguntou com uma pseudo-educação, ciente de que o convite era dirigido a Zac... somente).
A atriz sorriu levemente.
Hilary: Nós realmente temos uma história.
Van: Uma ênfase na “história”. (Hilary levantou uma sobrancelha).
Hilary: Detesto o universo feminino.
Van: Sério? Isso cria mais um desafio?
Hilary: Está com medo, querida.
Vanessa não se fez de desentendida. As cartas estavam sendo dadas e o jogo, prestes a começar. Ela sentiu os dedos de Zac apertarem os seus, mas ignorou seu pedido de silêncio.
Van:Talvez Zac possa responder isso.
Zac: Por quê? Você está indo tão bem. ( O comentário tranqüilo dele  causou estranheza em Hilary).
A união era tudo. Ela poderia ser educada, tinha anos de prática.
Van: A noite está ficando monótona e nós já estamos indo.
Hilary: Não estão agüentando o ritmo?
Vanessa estava muito tentada a revelar que estava levando seu marido para casa para fazerem sexo de forma ardente. Em vez disso, simplesmente sorriu e levantou-se, enquanto Zac despedia-se dos convidados mais próximos.
Van: Boa noite.
Hilary: Tenho certeza de que nos encontraremos em breve (falou delicadamente).
Não se ela puder evitar, Vanessa prometeu para si mesma, mal controlando a vontade de estapear o rosto da atriz.
Sem falar que poderia comer um homem vivo!
Alguns amigos e parceiros comerciais atraíram a atenção deles à medida que começaram a caminhar pelo salão, reforçando os convites e atualizando as novidades sociais.
Ela sentia o braço de Zac em sua cintura, o carinho discreto dos dedos dele... uma tentativa de tranqüilizar a irritação?
Será que ele tinha noção do quanto seu toque a afetava? Na cama, sem dúvida. Só de pensar na intimidade deles o pulso de Vanessa acelerou. As mãos dele, a boca... Deus do céu. Sentia um calor percorrer suas veias.
Precisava daquele amor físico, perder-se nele e acreditar, pelo menos por um tempo, que ele se importava com ela. Mais do que mera afeição, o casa-mento deles, apesar de ter sido uma aliança entre as famílias, ultrapassou a obrigação.
Ele nunca disse nada. Nenhuma vez, mesmo durante os gemidos quando faziam amor, nem a letra A. Ele nunca perdeu o controle. Isso a irritava de modo insuportável.
XxxX: Vamos tentar nos ver na quarta-feira à noite.
Pode contar, ela pensou para registrar o combinado... jantar na casa de Brad e Angelina.
Van: Claro, respondeu com um sorriso.
Foi um alívio quando chegaram no saguão do hotel, e principalmente quando entraram no carro e ela pôde recostar-se no banco, enquanto Zac dirigia em um trânsito tranqüilo pela cidade.
Qualquer tentativa de conversa estava fora de cogitação, ela mal disse uma palavra durante a viagem relativamente curta de volta para casa.
Pelo contrário, ficou olhando a paisagem pela janela. As luzes de néon, os vários carros, o azul-escuro do céu noturno, as folhagens das árvores enfileiradas na rua, um trem elétrico... o brilho das gotas da chuva que molhavam o asfalto e que mantinham o limpador de pára-brisas funcionando. A paisagem mudou à medida que se aproximaram do bairro onde moravam, com suas casas grandiosas parcialmente escondidas por trás de muros altos e portões de segurança.
Um suspiro quase inaudível saiu da boca de Vanessa quando Zac estacionou o Mercedes na garagem.
Uma fileira de postes iluminados estrategicamente realçava a curva enfeitada por arbustos bem podados que levava à casa de dois andares que Zac comprou quando retornou a LA.
Ele contratou restauradores para manter o estilo georgiano da estrutura e reformou todo o interior para se parecer com o original. Peças de antiquário e telas originais nas paredes faziam com que a casa fosse uma das mais admiradas no bairro, chegando a atrair a atenção da mídia quando ele comprou a propriedade adjacente para demolir a casa existente e construir uma piscina e uma quadra de tênis.
Zac colocou o Mercedes na garagem que ficava embaixo de dois quartos onde moravam seus funcionários de confiança, Rosa e Enrico. Estes aposentos comunicavam-se com a casa por uma passagem escondida por arbustos. Uma academia de ginástica e um escritório foram estrategicamente construídos entre a casa e as garagens.
Juntos, eles entraram no amplo salão, que tinha como foco principal um delicado lustre de cristal e uma escadaria que levava ao segundo andar.
Ela adorava as salas espaçosas com aquela esplêndida mistura de áreas formais e informais que ocupavam o andar térreo. O delicado piso de mármore, os grandes tapetes orientais, a suíte principal e as de hóspedes que ficavam no andar de cima eram admiravelmente atapetadas e decoradas com peças genuínas de antiquário.
Zac: Você não quer falar nada?
Ela parou e virou-se para ele, ciente da habilidade dele em percebê-la tão bem. Ainda bem, para sua tranqüilidade.
Van: Uma discussão no carro talvez tivesse provocado muita distração ( ela respondeu diretamente, encarando-o).
Com uma das sobrancelhas levantadas, ela foi direto ao ponto.
Van: Você pretende vê-la?
A expressão dele não mudou, apesar de ela ter tido a nítida impressão de que o corpo dele paralisou, e por um instante havia algo ilegível naqueles olhos Azuis.
Zac: Por que faria isso?
A fala mansa dele causou-lhe calafrios na coluna e ela inclinou um pouco o queixo para defender-se. (Zac era muito amável, simpático e gentil, mas também sabia ser duro e implacável quando necessário)
Van: Porque é o que Hilary quer.
Zac: Confia tão pouco em mim?
Vanessa esperou um pouco para encontrar as palavras certas.
Van: Não serei ridicularizada em público.
Zac: Você quer que eu jure que sou fiel?   
Van: Só se for verdade. (Ela virou para a escadaria). Promessas podem ser quebradas. ( Foi o melhor argumento que conseguiu encontrar).
Vanessa Pensava: Respeito, afeição, companheirismo e compatibilidade sexual formavam a base do casamento deles. O amor não deveria entrar nesta equação.
Mas acabou entrando, e ela não podia deixar de pensar que amor unilateral era a pior coisa do mundo.
Ela não ouviu, mas percebeu Zac se aproximar dela quando chegou no andar de cima da casa e virou-se para encará-lo.
Van: Você se esquivou da pergunta.
Juntos, eles atravessaram a espaçosa área central que separava as duas alas e foram em direção à suíte principal.
Ela entrou no quarto na frente dele e logo retirou a sandália de salto alto... isso foi um erro, pois apenas acentuou sua estatura baixa.
Zac: Isso não requer uma resposta.
Ela levantou o queixo ligeiramente e seus olhos estavam atentos. Segurou uma das mãos e estalou cada dedo.
Van: Nós estamos unidos em casamento e legalmente ligados nos negócios. ( Ela nem piscou). Eu mereço sua honestidade na nossa vida privada.
Ele deixou transparecer alguma coisa no fundo de seus olhos.
Zac: Alguma vez já fui desonesto com você? (Ela nem precisou pensar na resposta).
Van: Não.
Zac: Pode acreditar, isso não vai mudar. (Confirmação? Possivelmente. Ele não era tolo, e ela muito menos).
Ele se aproximou dela e percebeu que ela estava com a pulsação acelerada.
Zac: Um elogio, querida?

Esta era a questão... ela não era sua querida. Apenas uma parceira, quando desejava ser mais... muito mais.
No grupo social, havia aqueles que achavam que ela tinha tudo. Uma excelente saúde, um emprego perfeito, um marido que era o máximo... ainda assim, ela gostaria de trocar tudo isso pelo amor dele.
Então... continue sonhando, uma voz baixinha zombava. Isto não vai acontecer.
Zac segurou-a pelos pulsos e colocou os braços dela sobre os ombros. Abaixou um pouco a cabeça e encostou os lábios nos dela, mordiscando um pouco, provocando e tentando acalmá-la.
Ela mordeu o lábio inferior dele por alguns segundos e depois largou.
Van: O que você acha que está fazendo?
Pergunta estúpida. Ela sabia exatamente o que ele estava fazendo!
Ele continuou beijando-a, buscando, explorando, liberando a confusão das emoções de Vanessa à medida que um calor a invadia, fazendo-a sentir-se viva como só ele conseguia.
Vanessa sentiu aquela já conhecida sensação interna, quase não percebeu que os dedos dele estavam desamarrando as tiras do vestido dela e que o zíper já estava aberto... até que o vestido vermelho de crepe de seda estivesse no chão.
Estava quase nua, apenas com uma roupa íntima vermelha rendada. Seu corpo estremecia enquanto ele acariciava a calcinha com os dedos, até chegarem na parte superior das coxas e tocarem regiões secretas.
Foi invadida por uma sensação forte e começou a desabotoar a camisa dele, ela queria, precisava sentir a pele dele roçando na sua, sentir o calor e o cheiro dele.
Van: Você está vestindo muita roupa. (Aquela voz rouca era dela mesmo?)
Ele procurou os seios dela e começou a beijá-los até que ela soltasse um gemido alto.
Van: Tire a roupa.
Como é que ela nem percebeu que ele já havia tirado o paletó, a gravata e os sapatos?
Porque ela perdia todos os sentidos quando ele a beijava... exceto um. A sensualidade que só aumentava... invadindo-a por completo.
Zac era capaz de fazê-la perder o juízo, esquecer tudo à sua volta. Tudo.
Só havia ele, seu cheiro, a magia do seu toque... o calor, a paixão e a magia selvagem e erótica que ele era capaz de provocar nos sentidos dela.
Quase não percebeu que os dedos deslizavam pelos botões da camisa dele nem que fazia brincadeirinhas provocativas para prolongar o momento.
A necessidade guiava a velocidade com que ela retirou a camisa dele, livrou-se da calça e buscava a fonte de seu prazer.
Ele perdeu o fôlego quando ela chegou bem perto e deu um sorriso, os dedos dela deslizavam lentamente até segurá-lo e depois retornar e provocar desejos enlouquecedores. Ele agarrou-a, levantou-a e colocou seu corpo colado ao dela.
Vanessa gritou de prazer quando a boca de Zac tocou locais hiper sensíveis.
Quando ela começou a relaxar, ele segurou-a outra vez e beijaram-se calorosamente. O beijo era um reflexo do próprio ato sexual.
Não era suficiente, ela separou sua boca da dele e pediu mais... muito mais.
Ele moveu-se, livrou-se da colcha e colocou ela na cama.
O que se seguiu foi um banquete de prazeres, longo, vagaroso e gostoso. Ela perdeu o controle, seu corpo era elevado a um nível que só a química sexual deles era capaz de proporcionar.
Paixão... fascínio, eletricidade, tempestuosidade. Uma voracidade que saciava os sentidos e conduzia a uma descarada necessidade de satisfazer os desejos mais primitivos.
A sensação de estar com ela deixavam-no em estado de êxtase. Ela curvou-se para recebê-lo quando ele começou a fazer aqueles movimentos, regozijando-se com a maravilha que é o encontro sexual perfeito entre duas pessoas.
Vanessa voltou a perder o controle, estava tão entregue a ele que não se dava conta dos gemidos guturais que saíam de sua garganta ou do leve ruído de satisfação, que emitiu em seguida, quando Zac puxou-a para junto dele outra vez.
Saciada, ela colocou a mão sobre o peito dele e deu um sorriso, enquanto ele acariciava as costas dela.
Em poucos minutos, a respiração dela normalizou-se e ela nem sentiu o leve beijo que ele lhe dera na testa. Também não percebeu que ele ainda ficou acordado por algum tempo.
Zac não conseguia imaginar algo mais fascinante do que estar ali com Vanessa, sua esposa. Tê-la tão entregue... tão sua... ele não entendia por que tanta insegurança da parte dela. Ele adormeceu com um sorriso maroto no rosto.


Cenas do próximo Capitulo...



"Zac: Está de saída?
A fala lenta e profunda mexia com os nervos dela.
Van: Terapia das liquidações ( ela respondeu tranqüilamente)."

"Zac: Esqueceu uma coisa. ( ele tocou o rosto dela com as duas mãos, beijou-a levemente e, em seguida, intensificou o beijo. Ela retribuiu à medida que ele a fazia lembrar das boas coisas da noite anterior)."

"Hilary: Vamos tomar um café?
Você realmente acha que vou cair nessa? (Vanessa pensou)
Van: Obrigada, mas não temos nada para conversar.
Hilary: Nem uma desculpa esfarrapada de estar atrasada para um compromisso? (ela arqueou as sobrancelhas). Com medo do que eu possa falar, querida?"





Não esqueçam dos coments.. deem sempre suas opniões.*-*



Bejokassss!!!

7 comentários:

  1. OMG!!!! A cada capitulo, a cada frase, a cada palavra eu fico mais curiosa e mais apaixonada por essa história, ela é envolvente. Com uma ponta de malícia e maldade misturadas com paixão e insegurança....
    Estou muito curiosa para o proximo capitulo...
    Beijos

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  2. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    Que raiva da Hillary hein?
    Ainda bem que a V é uma mulher cheia de classe e de muita paciência!
    kkkkkkkkkkkkk
    O cap ficou perfeito!
    Amei
    Sinto que o Zac ama ela de verdade,na verdade os dois se amam de verdade!
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    Bjos amorê

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  3. aaaaaaaah hilary sua nogenta eu te odeio!
    que cap mais perfeito eles sao perfeitos juntos
    o zac e super cavalheiro amei amei amei
    a hilary vai aprontar eu to sentindo rsrs
    posta logo bjs.

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  4. O capítulo está muito perfeito, eu já não percebe é o que eles sentem um pelo outro.

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  5. capitulo lindoooooooooooooo, continua! Essa hilary nao gosto dela nao! Ai esse zac é muito tranquilo mas tbm sabe ser fogo! No fundo eles amam-se,posta rápidooo beijocas

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  6. Quee cap lindooo,to apaixonada por essa fic,ta mto perfeita
    que odio da Hilary,ela é uma nojenta
    Mais um perguntinha,o zac pensa que a vanessa sabe que ele ama ela ?
    to mto ansiosa pelo proximo
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    Bjs

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  7. Mayara: é isso mesmo. A Vanessa acha que o Zac não a ama e o Zac acha que ela sabe o que ele sente, e no meio disso tudo há uma mulher cobiçando o Zac e atormentando a Vanessa... é meio confuso mas é assim... rsrs

    Daki a pouco tem postagem nova.

    Bjss

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