terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Capitulo 05 ** Procura-se uma Babá**

A mulher passou a mão pelos cabelos, que mais pareciam um capacete cinza, sendo que nenhum fio saiu do lugar. Olhou sobre o comprido nariz para Amanda, que estava no colo do pai, a gravata dele firmemente presa entre seus dentes, apesar dos esforços dele para evitar. Ela parecia um cachorrinho com sua meia, favorita na boca. Algumas das outras candidatas riram, mas a reprovação desta era palpável.

Babá: Já trabalhei com muitas crianças indisciplinadas (disse a mulher) e meus métodos provaram-se bem sucedidos em quase todos os casos. Acredite, sei como domesticar uma criança rapidamente.

Zac: Cachorros são domesticados. Espero que não esteja falando que tratará minha filha como um.

Babá: Por favor, não coloque palavras em minha boca. Estou apenas afirmando que uma criança cheia de vontades precisa de uma mão firme.

Zac: A senhora entende que a minha filha passou por um trauma terrível, não é?

Babá: Mais uma razão para ter uma rotina rigorosa. A estrutura vai dar a ela segurança e ensinar autocontrole.

Zac: Ela tem 16 meses. (argumentou) Quanto autocontrole pode ter nesta idade?

Babá: Mais do que o senhor imagina. Deixe-a comigo e logo terá uma criança diferente.

Zac queria bater nela. Como ousava dizer que tinha algo errado com Amanda? É verdade, ela era rebelde e muito inteligente, sem mencionar a determinação que às vezes o assustava, mas era sua filha. É claro que era rebelde, inteligente, e determinada, até geniosa. Também era bonita, charmosa e perfeita. Não deixaria que ela mudasse, mas perguntava-se o que essa hiena de meia-idade disfarçada de mulher podia saber que ele não sabia.

Zac: Como exatamente a senhora pretende realizar essa transformação?

Babá: Conheço os conselhos dos chamados especialistas contra interferir na personalidade da criança. Mas, francamente, minha experiência me mostra o contrário.

Zac: Verdade?

Ela pareceu não notar o tom irônico.

Babá: Acredito que a educação à moda antiga é a melhor. Minha mãe acreditava que devíamos tomar conta das crianças e não escutá-las. Ela fez um excelente trabalho para que eu e meu irmão fossemos um exemplo. Se violássemos as regras, éramos punidos severamente, mas, em particular, em público ela fazia questão que fossemos o orgulho de nossos pais.

Zac: Uh-huh. E os seus filhos eles são um orgulho para você?


Babá: Não tenho filhos. Há muito tempo, decidi que me dedicaria aos filhos dos outros, e uma coisa que percebi logo foi que os pais modernos têm um vínculo emocional muito forte com os filhos para verem do que realmente precisam.

Ele não estava acreditando que havia escutado direito. Vanessa veio em sua ajuda:

Van: Ok, acho que é suficiente não acha, sr. Efron?

Zac: Mais do que suficiente.

Vanessa: Obrigada por vir. (disse acompanhando a mulher até a porta) Entraremos em contato com a sua agência.

Duas candidatas eram adolescentes. Duas estavam no país temporariamente, uma só podia permanecer no país por mais uma semana, e a última coisa que Zac queria era deixar Amanda envolver-se com alguém que a deixaria logo. Uma candidata não falava nem inglês suficiente para a entrevista. Dadas ás circunstâncias, achava que Amanda ficaria muito confusa para reagir bem.

Outra candidata parecia ter algum problema mental leve. Outra era muito agradável, e ele gostou bastante dela, mas não se sentiria confortável deixar Amanda com ela por alguns dias quando precisasse viajar. Esta última era a que estava em melhor posição, sendo que, era uma, brutamontes usando meia calça, Vanessa voltou fechando a porta.

Van: Charles Dickens escreveu livros sobre idiotas como ela. Talvez eu deva ligar para outra agência.

Zac: Faça isso. (concordou ele, alisando a gravata toda babada e amassada) Esta mulher certamente não educou nenhum vencedor.

Van: Ainda quer fazer as entrevistas aqui? (perguntou, e ele suspirou. Entrevistar babás não era exatamente útil para os negócios, mas ele, não queria que estranhos soubessem onde morava. Ele assentiu.)

Zac: Vou. Não quero ninguém em quem não confie em minha casa.

Van: Eu sei. Então amanhã recomeçamos. E agora?

Zac: Por que você não a leva para casa. Vou tentar terminar cedo, e chegar, em casa numa hora decente. A não ser que eu consiga convencê-la a passar a noite?

Ela lançou-lhe um olhar que dizia: Por favor, não peça. Ele ignorou.

Zac: Seria ótimo ter uma boa noite de sono, e eu tenho tanto trabalho. E você nem precisaria cozinhar, compro alguma coisa.

Van: Não sei. Realmente prefiro…

Zac: Tudo bem. Mas estou desesperado. Nem verifiquei meus recados ainda.

Van: Certo. Mas só esta noite.

Zac: Claro, encontraremos alguém amanhã.

Que dia esse, refletiu Vanessa, lutando para vestir um casaco em Amanda, trabalhava com Zac há mais ou menos dois anos, mas nunca assim. Era como se fossem um casal, e não apenas uma boa equipe de trabalho. Tais ilusões eram terrivelmente perigosas, devido a seus sentimentos por ele. Escondeu a atração por muito tempo, mas não era sobre-humana.

Desde que começou a trabalhar com ele, sabia que qualquer envolvimento seria loucura. Zac era um jogador no campo dos romances, e Vanessa não era nada. Aventuras com tipos como ele só a levariam para uma desilusão, mas aqui estava ela, pronta para passar a noite na casa dele. Mas o que poderia fazer? Ele e Amanda estavam claramente exaustos, e como poderia não oferecer sua experiência quando ele estava se esforçando tanto? Uma noite, disse a si mesma, e amanhã seria um dia melhor para todos.

Van: Estamos indo agora.

Zac: Espere. Amanda não pode sair sem dar tchau para o papai. (Ele acenou para a filha e jogou um beijo, como antes. A filha, porém, tinha outros planos. Ela juntou os lábios e jogou-se para á frente, com tanta força que Vanessa quase não conseguiu segurá-la. Zac riu.)



Zac: O que ela está fazendo?

Van: Acho que ela quer um beijo de verdade.

Zac: Um beijo de verdade?

Van: Não mata Efron, e meu braço está enfraquecendo.

Ele inclinou-se e deu um beijo rápido na bochecha de Amanda, mas ela não gostou, limpando-o com a palma da mão e juntando os lábios de novo. Zac olhou para Vanessa pedindo ajuda, e ela teve de segurar-se para não rir. Finalmente, ele deu um beijinho rápido na boca de Amanda. Satisfeita, Amanda riu e voltou para trás, segurando no pescoço de Vanessa.

 Zac corou, mas o olhar que lançou para a filha era de adoração.

Zac: Vejo vocês mais tarde (disse, indiferente, mas não enganava Vanessa. O primeiro beijo de verdade da filha fez seu coração pular.)

Van: Espere. E a cadeirinha? Não posso andar com ela no carro sem isso.

Zac: Você tem razão. Tome minhas chaves. (Ele pegou no bolso da calça) Melhor que vá com meu carro.

Van: Se prefere assim, é melhor trocarmos. Senão, como vai para casa?

Zac: Bem lembrado.

Van: Na verdade, tenho que passar em casa para pegar umas coisas e dar comida para a gata, então preciso da chave do meu apartamento.

Zac: Certo.

Van: As coisas só vão complicando não é? (disse, colocando as chaves na bolsa)

Zac: Para falar a verdade, acho que ainda estou tonto com tudo isso. É como se tivesse passado um vento pela minha vida, e se transformado numa tempestade. Tenho esperanças de que quando se acalmar deixe alguma ilusão de ordem, mas quais são as chances disso?

Van: Não são muitas garanto. Mas vai acabar melhorando.

Zac: Pelo menos tenho você até isso acontecer. (Vanessa sentiu algo estranho florescer em seu peito)

Rapidamente, virou-se.

Van: É melhor irmos.

Zac: Lembre-se. (chamou ele enquanto ela passava pela porta) O jantar é por minha conta.

Ela assentiu e continuou temendo olhar para trás por medo do que veria nos olhos dele. Apenas gratidão ou, um, certo calor sensual? O problema era que não tinha certeza do que a assustaria mais.

O pequeno carro fez uns ruídos e morreu. Zac puxou o freio de mão, tirou a chave da ignição e pegou a sacola de comidas. A embreagem do carro de Vanessa certamente precisava de conserto.

Estava frio, Zac tremia, e imaginava se Amanda teria algum casaco que esquentasse. Não era freqüente precisar de um ali em LA, mas não podia deixar sua fílhinha passando frio. Fez uma anotação mental para perguntar a Vanessa sobre o casaco enquanto andava pela calçada até sua casa. Então, aconselharia que ela levasse o carro para consertar. Não queria que sua filha ficasse rodando por aí em nenhum carro que não fosse seguro.

Entrou na sala de estar, sorrindo, e mais uma vez congelou. Não era uma bagunça inesperada desta vez. Na verdade, a sala estava impecável, exceto por um cobertor velho no chão com duas pessoas em cima.

Vestida em um macacão com pezinhos, Amanda estava deitada de costas, com uma das mãos segurando a gola da blusa de Vanessa, que estava desabotoada até o meio do peito, Vanessa estava deitada de lado perto de Amanda.

Ela fazia cócegas na barriga da menina, enquanto Amanda chutava e ria alegremente, e puxava a gola da blusa dela, deixando-a aberta e mostrando a protuberância de um dos firmes seios. Ela não estava de óculos, e seu cabelo balançava em uma cascata sedosa e pesada no chão. A saia estava levantada até as coxas, suas pernas esbeltas e os pés delicados, descalços.

Zac foi atingido pelo desejo, seu olhar subindo pelas graciosas pernas. Ela, definitivamente não costumava usar meia-calça. Todo esse tempo, e só agora percebia como sua secretária era atraente.

Já achou que o rosto dela era muito longo. A boca muito grande. Só agora percebia que era a forma como ela prendia o cabelo. Sem os óculos, ele podia apreciar os profundos olhos castanho-dourados, e a proeminente maçã do rosto. Estava admirado de ver que ela era de um modo único, linda, e que esteve embaixo de seu nariz nos últimos dois anos! Não conseguia deixar de pensar em como seria estúpido se tentasse seduzir a melhor secretária que já teve. Se fizesse isso, será que apareciam cifrões em seus olhos? De algum modo, achava que não.

Foi quando Vanessa olhou e sorriu dando as boas-vindas.


Muito Muito obrigado pelos coments: Tizz, Paula; Madelynn Ann; Laurinha; eternamente zanessa; LaiiOliveira; Zanessa; Carol. E quem estiver lendo sem comentar, comentem pf... eu adorooo!!!! rsrs


Milhões de Beijosssss!!!!

12 comentários:

  1. Amei!! Está perfeito!
    Posta depressa!! :D
    bjs.

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  2. hahaha o zac esta entereçado na vany
    ta incrivel.
    achei fofo a da Amanda querer beijar zac
    posta logoo

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  3. aiii lindoooo lindo mesmo o zac ja estaq começando a ficar atraido pela van hulhul rsrs posta logo bjsss

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  4. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
    Eu já disse que sou viciada nesse blog?
    Se disse vou dizer de novo.Eu sou viciada nesse blog!
    Muito muito muito lindo o cap!
    Que fofo o beijo do zac na Amanda!
    Lindo lindo lindo o cap!
    Posta logo
    Bjos amorê

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  5. Carac, o zac ta começando a ficar doidinho pela van...Dois anos e não tinha percebido que ela era atraente!..Eita zac, agr não te reconheci, garanhão...haha

    Tomara que a van que fique cuidando da amanda e não outra mulher.

    Amei..Posta mais

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  6. owwn. tbm quero um beijo...:/
    uashuahuahsu
    muito fofinha essa filinha do zac... igual ele :]...

    o cap. está um maximo!
    Posta loguiho...

    BJO!

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  7. Lindo amor
    O zac está com desejo da van , ahah
    A filha do zac é muito foufa *.*
    Posta logo
    beijinhos

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  8. Weeeee, que lindo, meeel Deus ! Vanessa seduzindo Zac Efron tipo, descaradamente, sei que a blusa abriu porque a Amanda puxou, sei sei .. Safada !
    Esta tudo muito lindo, muito perfeito ! Ele se apaixonando por ela, todo grande amor começa assim.. Amiga mais velha de blog, posta rápido , Beijos graaandes fofa! *----------*

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  9. ahhh a amanda e muito CUT-CUT
    a safadinha ja quer um beijo de verdade mas
    se o zac fosse meu pai eu tambem ia querer
    kkkkkkkkkk

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  10. Que Loucura

    Ela vai ficar com ele logo ???

    Desculpa não posta antes é que to muito consentrada em Stop pela net

    adedonha/stop/salada de fruta

    Bjos

    Postalogo

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  11. oie sou nova aqui mas ta perfeito !!!!mas a sua historia é muito boa mesmo
    beijos

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