Capitulo 11

"EU ACREDITO NO AMOR"


o captulo...


Mecedes: Não sabia que você tinha uma filha!
Zac: Tenho, ela está com 16 meses.
Mercedes: Que linda!
Zac: Sobre isso, concordamos.
Lorinda: Ah, um papai orgulhoso. Que doçura.
Amanda jogou-se para Vanessa, que a colocou no colo.
Lorinda: Ah, você deve ser a mãe dela.
Zac: A mãe de Amanda morreu recentemente em um acidente de avião. disse  e pegou a mão de Vanessa, sorrindo. Venessa é meu braço direito, primeira secretária-executiva para tudo e um pouco mais. (Ele tocou no nariz de Amanda com o seu próprio, o rosto próximo dos seios de Vanessa, e acrescentou) Não sei o que faríamos sem ela, não é, minha Manda?
Ele balançou a cabeça para enfatizar, e Amanda copiou o movimento, e isso deixou Vanessa, encantada, as mulheres juntaram-se em volta de Zac para oferecer conforto. Vanessa ficou com ciúme. Por um momento, pensou que fosse sufocá-la, mas então Zac pegou sua mão e levantou-a unida à dele, e ela sentiu uma pontada de satisfação.
Amanda apontou para a piscina, pedindo:
Amanda: Nada, papai.
Zac: Já está pronta para nadar de novo, amor? (perguntou ele, depois olhou para Vanessa enquanto as outras mulheres comentavam como era lindo Amanda pedir o que queria.) O que você acha?
Van: Mais 15 minutos.
Zac: Depois um cochilo.
Amanda: Xilo não!
Zac: Cochilo, sim. (disse levantando-se e pegando-a.) Mas nadar primeiro.
Amanda: Nada!( Esticou a mão para Vanessa, abrindo e fechando os dedinhos.)
Amanda: Vem, Nane. Nada.
XxxX: Prazer em conhecê-la. (disse uma das mulheres, e Vanessa não percebeu.)
Entraram e começaram uma brincadeira, Amanda afastou-se do pai e começou a remar e chutar, mantendo-se na posição vertical. Zac pegou, então, as mãos de Vanessa. Esticando os braços, eles fizeram uma plataforma para ela. Amanda subiu nos braços deles e deitou-se, esperando que eles tirassem o suporte. Ela boiou entre eles como uma rolha, parada e solene enquanto concentrava todas as forças de seu pequeno ser em continuar flutuando.
Zac: Não consigo acreditar que ela faz isso Ela não tem medo. Isso me assusta.
Van: Quando eles são corajosos assim, não conseguimos deixar de imaginar o que vão fazer quando não estivermos por perto.
Zac: Exatamente. O que eu fico me perguntando é algum dia aprenderemos a não nos preocuparmos mais.
Van: Com certeza. Senão você estaria vivendo até hoje com sua mãe.
Zac: Bom argumento.
Foi quando Amanda abaixou os pés, Zac pegou-a antes que afundasse de novo. Boiou bastante?
Amanda: Costa!
Zac: Ok, pode nadar nas costas do papai.
Ele colocou-a nas costas, fazendo com que segurasse em seu pescoço.
Quando voltaram para os degraus da piscina, crianças mais velhas já tinham se reunido ali. Amanda ficou intrigada. Zac sentou-a no segundo degrau e as crianças aproximaram-se. Em minutos, um concurso de pancadas na água começara, e Amanda estava no meio, defendia-se batendo pernas e braços enquanto o zeloso pai a segurava pelas mãos.
Quando, de repente, um menino de uns cinco anos emergiu da água ao lado dela, Amanda caiu na gargalhada. Logo, todos estavam fazendo isso, e mesmo depois de algum tempo de brincadeira, Amanda continuava a fingir susto. Finalmente, ela deu-se por satisfeita e jogou-se para Vanessa.
Uma mãozinha puxou o decote do maiô dela, deixando um seio quase todo à mostra, antes que Vanessa pudesse puxá-la para mais perto. Enrubesceu de vergonha. Afundou Amanda grudada em seu seio enquanto torcia para que ninguém tivesse percebido.
Nenhuma das crianças riu ninguém falou nada, nem espiou. Já estava respirando aliviada quando olhou para cima e encontrou os olhos de Zac. Seu coração parou quando percebeu o desejo no rosto dele. Por um longo momento, o olhar dele segurou o dela. Então, ele desviou e mergulhou, nadando até o outro lado da piscina. Amanda ficou contrariada.
Amanda: Papai, papai! (ela chamou, mas Vanessa duvidava que ele conseguisse ouvir. Começou a murmurar para a bebê sobre como o papai era um nadador forte, mostrando como os braços dele entravam na água, a cabeça virando de um lado para o outro, as pernas batendo embaixo d'água. Amanda observou-o como se realmente entendesse, mas cada vez que ele chegava perto, chamava-o. Finalmente, ele levantou e foi até elas. Estava ofegante, mas sorriu para a filha.
Zac: Hora de ir, amor. Papai está pronto para tirar um cochilo.
Amanda: Xilo não. Aga. Mi dá.
Zac: Ok. Vamos beber e comer algo primeiro depois o cochilo.
Vanessa seguiu-os, sentindo-se estranhamente esquecida e supérflua.
Quando chegaram, em casa, Vanessa estava batendo os dentes. Zac mandou que fosse para o quarto trocar-sé e secar o cabelo enquanto preparava um lanche para Amanda.
Ela encontrou um secador de cabelo pequeno, mas como seus cabelos estavam encharcados, demorou um tempo considerável. Rapidamente, tirou o maio, e vestiu o jeans úmido e um grande suéter verde. Quando abriu a porta para o quarto, Zac estava esperando.
Seu coração acelerou, deixando-a sem ar.
Van: Onde está Amanda?
Zac: Dormindo.
Van: Desculpe por demorar tanto. É que tenho muito cabelo. (Ele não respondeu então ela começou a falar para disfarçar a eletricidade que inundava no ar.) Sabia que ela estava exausta coitadinha, mas parece que gostou da piscina. Não devíamos tê-la deixado tanto tempo. Eu estou cansada, e você também deve estar.
Ela juntou suas coisas e foi para a porta. Zac entrou na frente dela, que o olhou, sentindo medo e excitação ao perceber seu olhar.
Van: Zac, eu…
Ele beijou-a, a mão trazendo o rosto dela para encontrar o seu. O bom senso retirou-se quando a sensação tomou conta dela e ela correspondeu ao beijo. A mão livre dele cobriu o seio que Amanda inocentemente tinha mostrado, e Vanessa sabia que esperava por isso, que precisava disso.
Quando ele recuou e suas mãos foram para a parte de baixo do suéter, ela sabia que não podia permitir que ele fizesse isso, mas de alguma forma levantou os braços para ele tirar o suéter.
Van: Zac não posso… ( ela começou falar, mas os lábios dele cobriram os seus, as mãos deslizaram por sua pele nua enquanto acariciavam-na. Mais uma vez, ela tentou resistir, sussurrando ofegante) Zac espere... ( mas, então, ele pegou seus seios.)
Zac: Lindos, meu Deus como quero você!
Ele derrubou-a na cama. Tirando a camisa, deitou também.
Zac: Quero fazer amor com você, Vane.
Van: Não posso.
Zac: Preciso de você, Vanessa.( disse, segurando-a com os olhos e com o corpo) sempre precisei agora mais do que nunca.
Van: Não posso. Você é meu chefe.
Zac: Somos uma equipe, uma excelente equipe, a melhor.
Van: Você é meu… chefe. (repetiu ela.) E... nunca vai me amar.
Zac: Quero ser mais. (sussurrou ele, sua boca banhando a ponta de um seio. Ela estava se afogando, afundando. Freneticamente, ela afastou-se. Ele foi atrás, mas ela escapou estava de pé as mãos escondendo os seios.)
Zac: Ótimo. Quero fazer amor com você, e você foge. (falou ele frustrado)
Van: Sinto muito. Não é isso.
Zac: Ah, assim melhorou muito... (disse cinicamente.) Você apenas não suporta que eu lhe toque.
Van: Também não é isso.
Ela teve de segurar as mãos para mantê-las longe dele.
Van: Você sabe que eu quero que me toque. Ele esticou o braço.
Zac: Então, o que…
Van: O fato de querermos não significa que é certo. Você é meu patrão, e isso é um problema. Minha carreira é importante para mim. Trabalhei duro, e tenho orgulho do que conquistei.
Zac: Você não pode achar que se trata de dormir com o chefe para subir de cargo...
Van: Não agora. Mais tarde, porém, quando eu estiver pronta para subir, você conseguiria me recusar mesmo eu não sendo adequada para o Cargo? E imagine o prato cheio que vai ser para a imprensa... “Vanessa Hudgens vai pra cama com o chefe para conseguir promoção.”... teria um bom destaque não acha?
Zac: Isso não vai acontecer. E se acontecer não precisamos dar importância... E até hoje eu não achei nada que você não soubesse fazer bem.
Van: Talvez. Você não sabe o que vai acontecer. E é mais do que um simples emprego. As coisas não são tão fáceis Zac...
Ele franziu a testa e cruzou os braços em um sinal de paciência.
Zac: Mas podemos fazer com que seja...
Van: Não gosto de romances casuais.
Zac: Você acha que isso é casual?
Van: Não combinamos um com o outro. Sem Amanda, nunca teríamos chegado até aqui.
Zac: Amanda pode ter nos unido, mas…
Van: É a situação, Zac. Não consegue ver isso? Você é um solteiro convicto, não quer nem ouvir falar em casamento... como é mesmo que você diz? “Só me casarei depois dos 40...” (ela repetiu uma frase dita por ele em outra ocasião) Você nunca olhou para mim até que eu viesse para sua casa e Amanda abrisse uma parte de seu coração que você nunca esteve disposto a abrir.
Zac: E se eu disser que tinha medo de olhar para você com mais atenção, Vane? Que eu acho que sempre soube, lá no fundo, que isso aconteceria se eu lhe desse mais atenção.
Van: Diria que você é tão bom quanto sua reputação.
Zac: Não tenho certeza se posso colocar o gênio de volta na garrafa disse ele. Mas posso tentar, se é o que você quer. (alguém entendeu essa parte??? é duplo sentido... ele pode ta falando do sentimento que despertou por ela, ou pode ta falando do... hmm... fogo que ela ascendeu... *--*) E por favor não se deixe levar pelas coisas que lê sobre mim, você já sentiu na pele como é ser caluniado por essa imprensa sensacionalista e oportunista, já imaginou como é lidar com isso 24hs por dia?...
Van: Eu sei que não deve ser fácil pra você... e obrigada  por me entender... (murmurou aliviada.)
Zac: Vamos nos ver amanhã de manhã?
Van: Claro.
Ele assentiu e afastou-se, desviando o olhar.
Vanessa saiu do quarto e pegou seu casaco na sala.
Estava correndo pela calçada até o carro quando a decepção tomou conta dela, mas mesmo com lágrimas embaçando sua visão, sabia que tinha feito a coisa certa. Não podia duvidar disso. Mas, como desejava que pudesse ser diferente! Se ele pudesse amá-la como ela o amava, mas era sensata demais para acreditar nisso. Fazia dois anos que o observava vagar de um romance para outro. Ela sabia quem e o que ele era. Amanda não podia tê-lo mudado tanto.
Mesmo com a negação crescendo, sentia a verdade ecoando em seu coração. Se ele pudesse amá-la como ela o amava. Se ele não fosse tão superficial nos relacionamentos. Se… são tantos se...



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