domingo, 2 de janeiro de 2011

Capitlo 02

Starlla: Então, ela realmente é nossa. (Starlla mexeu no cabelo castanho da neta que sorria.)

Amanda, de um ano e quatro meses, agitou-se, resmungando, como se avisasse para ele não interferir em seus planos. Starlla soltou uma gargalhada. A batalha que a bebê travava com o pai estava acabando com ele.

Zac: Tudo bem, ela é uma Efron. (reclamou)

Starlla: Esse gênio confirma isso, como se não bastassem os olhos azuis e o teste de DNA. Mais ainda, o cabelo dela é quase tão claro quanto o seu talvez, um pouco mais escuro. Ela parece com você e Dylan.

Zac: Não sei se meu irmão gostaria de ser parecido comigo (disse, lutando para colocar a filha de volta no sofá. — Mas percebi que Amanda parece com as fotos do bebê de Dylan, exceto o cabelo, claro.

Starlla: A mãe dela tinha cabelo escuro.

Amanda: Mama. Mama?

Starlla: Pobrezinha (murmurou, abraçando a criança. Amanda colocou a mão na boca e esperou, como se estivesse escutando a voz da mãe.

Zac: A M-ã-e tinha cabelos escuros sim. (ele soletrou a palavra para evitar que a filha pedisse de novo algo que não poderia ter, nunca mais.)

Starlla: Como ela era? Não cheguei a conhecê-la a fundo... não conversávamos muito. (ela se lamentou)

Zac: Lembro dela, cheia de vida, e queria ser independente. Ela me disse que os pais eram militares. Eu soube que ela tentou seguir os passos deles. Aprendeu a pilotar helicópteros no Exército, e conseguiu licença para pilotar pequenos aviões depois. Não sei como ela conseguiu, tendo que cuidar do bebê.

Starlla: Então Amanda puxou esse espírito selvagem dos dois lados. (comentou fazendo cafuné na criança)

Zac: Parece que sim (admitiu) — Pelo que sei, os pais de Lara morreram tentando quebrar um recorde em um balão. Diria que a aventura e gosto por esportes radicais estava no sangue.

Starlla: E como Lara morreu?

Zac lembrou-se da garota com quem ficou algum tempo. De todas as mulheres que conhecera, Lara era a última com a qual esperaria ter um filho, afinal eram tão jovens. Entretanto, não se surpreendeu por ela não tê-lo procurado quando descobriu a gravidez. A Lara que conhecera era independente e orgulhosa demais para lidar com qualquer coisa que a vida reservasse para ela. Ela seguira, quase literalmente, os passos dos pais.

Zac: Ela estava pilotando um planador experimental.(explicou resumidamente) E bateu.

Starlla: Que tristeza. Sinto muito pela tragédia, mas não posso dizer que sinto por ter esta pequena em nossas vidas. Como as autoridades souberam e entraram em contato com você?

Zac: Ela deixou algumas informações.

Starlla: Graças a Deus por isso, pelo menos.

Zac observou a filha cair no sono. Ela estava resistindo desde a hora em que ele a pegara no aeroporto. A assistente social que a acompanhou disse que pegaria no sono no carro, mas Amanda resistiu.

Ela era a pureza personificada, bochechas de querubim em uma pele muito clara, emoldurada por cabelos castanhos e olhos de um puro azul. Além disso, era uma guerreira. Mesmo estando orgulhoso disso, Zac sabia que a paternidade já seria problemática sem isso. Deus sabia que ele não tinha a mínima idéia de como prosseguir. Seu pai fracassou como pai e marido, tanto que Zac sempre imaginou que seria melhor evitar ser ambos. Nos primeiros momentos de choque, pensou em recusar a guarda da filha, mas logo rejeitou a idéia. Amanda era uma Efron, e merecia ser criada como tal.

Zac: Como vamos lidar com isso? (perguntou ele.)

Starlla: O que você quer dizer com isso?

Zac: Amanda. Como vamos lidar com ela?

Starlla: Não sei o que você quer dizer.

Zac: Bem, é claro que ela terá de morar aqui. (concluiu ele)

Mesmo com o irmão Dylan e a esposa morando ali, o lugar tinha espaço mais do que suficiente. Tranqüilamente, Starlla balançou a cabeça.

Starlla: O lugar dela é ao seu lado, Zac. Ela é sua filha. Sua filha. As palavras ainda deixavam-no chocado.

Zac: Não sei nada sobre ser pai! (opôs-se ele, despertando a criança, que olhou em volta e chorou.) Ta vendo? Ela será infeliz comigo!

Starlla pegou a criança no colo, abraçando-a e ninando-a.

Starlla: Pronto querida. Ele não quis gritar.  (Deu-lhe a chupeta e o choro parou)

Zac passou a mão pelo cabelo.

Zac: Não sei cuidar de um bebê. (disse ele, demonstrando pânico.)

Starlla: Zac, nenhum pai ou mãe de primeira viagem sabe como cuidar de um bebê. Todos vão aprendendo.

Zac: Meu pai não aprendeu. (falou com raiva)

Starlla: Ele fez o melhor que pôde Zac. Assim como você fará, e tenho certeza de que será mais do que suficiente. Na verdade, acho que você será um pai maravilhoso.

Zac: Apenas deixe que ela fique para que possamos nos acostumar um com o outro.

Starlla: E como vai fazer isso morando em LA e ela aqui? Não, só existe uma forma de fazer isso, e é mergulhando de cabeça. Afinal de contas, quero ser avó, não mãe. Já criei minha família, e fiz isso praticamente sozinha, como você sabe. Quero me concentrar em outras coisas. E seu tio precisa da minha ajuda nos negócios. O seqüestro e o divórcio são demais para qualquer homem.

Culpado, Zac sentou-se. Seu mundo saíra tão completamente de controle que nem pensara em seu tio Ryan, no bebê Bryan e seus pais.

Zac: Você está certa. Novidades sobre o seqüestro?

Starlla: É muito confuso. Bryan desaparece, o bebê errado é devolvido e descobre-se que ele é um Efron também. Realmente essa família é uma caixinha de surpresas...

Zac: Como Matthew e Claudia estão?

Starlla: E difícil dizer. Por um lado, é reconfortante estar com Taylor, é assim que o estão chamando. Mas, por outro, é um problema definitivo. Quero dizer, e se Matthew for o pai? Claudia ficará arrasada.

Starlla: Você acha isso possível?

Zac: Diria que tudo é possível, não acha? (olhou para sua recém descoberta filha)

Starlla: Claro.

Zac: Embora agora eu ache que a prioridade de Ryan seja trazer Bryan de volta.

Starlla: É compreensível

Zac: A vida é tão estranha, não é?

Estranho era pouco para descrever a vida dele agora, Zac refletiu, olhando para o motivo.

Zac: O que vou fazer com ela, mãe?

O olhar de Starlla era amável e sábio.

Starlla: Você vai descobrir querido. Confio em você.

Mas Zac não tinha tanta certeza. Starlla era sua mãe, sempre acreditara nele, sempre vira o melhor dele. Mesmo agora que poderia repreendê-lo pela irresponsabilidade de ter uma filha sem se casar, e que só descobrira que existia recentemente, ela apenas confiava que ele faria a coisa certa. Foi por com a ajuda dela que pôde seguir sua carreira. Poderia ter usado o nome e a influência da família para chegar onde queria, mas Starlla ensinou-o a conquistar seu lugar honestamente, e ele orgulhava-se disso.

Zac: Vamos voltar para LA logo depois do almoço.

Starlla: Vocês ficarão bem. Assim que acomodá-la e conseguir uma pessoa para cuidar dela enquanto trabalha, a vida voltará a ser boa apenas diferente.

Ele esperava que ela estivesse certa. Rezou por isso.

Vanessa ouviu os gritos antes que as portas do elevador se abrissem. A secretária-executiva de Zac levantou a cabeça, afrouxou o coque castanho-escuro e escutou.

O choro era de uma criança desesperada. Não conseguia imaginar quem traria uma criança ao escritório, mas logo descobriria. As portas do escritório estavam se abrindo. Pessoas estavam saindo para o corredor.

Ficou em sua mesa e observou o rebuliço pela parede de vidro do escritório, pensando que Zac escolhera um ótimo dia para tratar de problemas pessoais. Ele deixara uma mensagem enigmática no seu correio de voz na noite anterior, comunicando a mudança de planos. Ela estivera transferindo compromissos e substituindo-o em reuniões o dia todo, e precisava de duas horas para colocar o relatório em dia, os pensamentos sobre o relatório, porém, foram suplantados pela curiosidade quando escutou o choro. O que chamava sua atenção agora eram os olhares das pessoas à medida que o choro se aproximava. Estavam assustados, aparentemente sem fala. E, de repente, ela entendeu o porquê de ter visto Zac com uma trouxa de cabelos castanhos gritando e chutando em seu peito. Zac olhou para ela, depois entregou-lhe a criança.

Zac: Pelo amor de Deus, Hudgens, segure-a! (Vanessa esticou-se.)

Vanessa: Sr. Efron, o que…

Vanessa pegou a trouxa chorosa e abraçou-a. De repente, estava olhando para um surpreendente par de olhos azuis emoldurados por pestanas longas e brilhando com lágrimas. Vanessa abraçou-a, observando o rosto angelical com cabelos desgrenhados. A pequena estremeceu em um soluço, e o coração de Van pulou.

comentem muito ta! e eu posto hoje ainda!!!!!!!! hehe


Beijossssssssss

6 comentários:

  1. Adoreii
    o zac não sabe mesmo cuidar de um bebe
    posta logoo
    xoxo

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  2. Ownn que fofinho a van e a amanda.

    o zac não sabe msm cuidar de um bebe.+1

    posta logo...amei..Bjkss

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  3. Que lindo os caps!
    A fic tá incrível!
    É minha nova paixão!
    kkkk
    A vane vai se dar bem com a Amanda!
    Muito muito perfeita!
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    Bjos amorê

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  4. nossa, tá d+, esse bebe é mesmo do zac??ele tem que aprender a cuidar dela neh, mas ia ser mt bom se a filha fosse de Dylan, posta logo
    bjooss

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  5. Fasso as palavras da (Zanessa) as minhas

    Bjos

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  6. AAAA qe demais, nossa super amei ! Do jeito que esta esta mais que mega bom ! Amiga mais velha eu já sei o qe vai acontecer .. hááááá
    Mais pode deixa eu vou ficar de bico fechado . hehe
    Amei como esta contando essa história, adoro essa coisa meio livro ! Super demais e esta tudo incrivel, cada detalhe !
    Pooooooooooooosta ? beijos de goiabada *----------------*

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