Cuidado com as cenas.... kkkkkkk
Alguns dias depois...
Quando o telefone tocou, ela soube que esperava por isso.
Van: Alô? Podia escutar os gritos ao fundo.
Zac: Você poderia falar com ela? (disse ele sem rodeios)
Van: Claro. (Ela escutou-o explicando para Amanda que Vanessa estava no telefone, mas Amanda não estava escutando nada. Vanessa suspirou. Esta era a terceira noite que Amanda acordava pedindo por ela. Na primeira noite, Zac não ligou. Simplesmente suportou, e isso custou caro para ele e Amanda no dia seguinte. Vanessa nunca o tinha visto tão cansado e abatido. Por sua vez, Amanda enroscou-se no pescoço de dela, e chorou como se estivesse sofrendo. Ficou grudada em Vanessa, o dia inteiro, e chamou o pai diversas vezes, o que resolveram pelo telefone. Agora estava recusando-se a falar com Vanessa pelo telefone, exigindo que ela fosse até a ela.
Zac: Talvez ela esteja doente. (arriscou ele, voltando para o telefone derrotado.)
Van: Já mediu a temperatura dela?
Zac: Tentei, mas ela gritou "Não. Nane” o que ela quer é que você faça isso. Na verdade, ela parece querer que você faça tudo.
Van: Aparentemente, só quando não estou aí. Ela fez a mesma coisa em relação a você hoje. Não quis almoçar, só pedia "Papai, papai".
Zac: Eu nunca deveria ter feito aquela viagem.
Van: Pelo que lembro você não teve escolha. De qualquer forma, a pergunta é: o que fazer agora?
Ele suspirou, Amanda soluçando ao fundo.
Zac: Tinha esperanças de que você me dissesse. Você é a especialista.
Ela ignorou o comentário, sabendo que o tom azedo era mais devido à exaustão do que a qualquer outra coisa.
Van: Acho que devo ligar para a pediatra amanhã e marcar uma consulta. Para agora, sugiro um analgésico fraco e uma mamadeira com leite morno.
Zac: Já tentei isso. Ela jogou a mamadeira em mim, e exigiu que você desse.
Van: Certo. Vou para aí.
Zac: Vane está vindo. (Ela escutou-o dizendo para Amanda enquanto desligava o telefone).
Ao vestir-se, não pensou que desta vez ele não agradeceu, nem elogiou. Era apenas um emprego.
Então, por que doía tanto?
Na manhã seguinte, Zac e Vanessa levaram Amanda à pediatra. Depois de terminar o exame, a médica sentou-se e fez seu diagnóstico.
Médica: As gengivas estão inchadas, devem ser mais dentes; fora isso, ela parece ótima. Diria que o problema é emocional.
Zac: O que quer dizer exatamente?
Médica: As crianças sofrem como nós, sr. Efron. Ela perdeu a mãe. Estranhos passaram a cuidar dela. Ela adaptou-se, e agora tem um pai e vê uma mãe em você, Vanessa. Suspeito que estava começando a sentir-se segura quando o senhor saiu da cidade. Vanessa estava lá o tempo todo, mas existe ansiedade. Então, assim que o pai voltou, Vanessa começou a desaparecer por longos períodos. Ela deve estar confusa. Que criança não estaria? Ela está com medo, é natural. Acho que ela se adaptará logo, mas quanto menos mudanças, melhor, por enquanto.
Zac: Ajudaria se Vanessa passasse a noite com ela por enquanto?
Médica: Na verdade, seria o ideal, mas pode levar algumas semanas até Amanda sentir-se segura o bastante para acostumar-se com as ausências ocasionais. Mas isso deve ser feito gradualmente, tenho certeza de que acabará aceitando a ausência de Vanessa sem medo. Isso é possível, Vanessa?
Van: É, posso ficar lá por enquanto.
A pediatra pareceu satisfeita, mas deu um último aviso:
Médica: Sugiro que o senhor evite sair da cidade de novo por enquanto, se for possível.
Zac: Não se preocupe. Não vou a lugar algum até que ela entenda que vou voltar para ela.
Médica: Vou prescrever um antiinflamatório para diminuir a inflamação. Mas prefiro não receitar antibiótico desta vez. Se ela tiver febre, liguem imediatamente. (Entregou a receita para Zac, que dobrou e colocou no bolso.) Posso fazer mais alguma coisa por vocês?
Zac: Não. Obrigado por nos atender logo, Dra.
Médica: O prazer foi meu. (disse ela, levantando-se. Sacudiu a mãozinha de Amanda) Tchau, Amanda. Fique bem. (Com isso, sorriu e saiu da sala.)
Vanessa pendurou sua última peça de roupa no quarto de hóspedes. Mudou-se para a casa de Zac. O problema psicológico de Amanda não poderia durar muito. Como suportaria viver junto com o homem que queria, mas que não podia ter? Foi em direção à porta e encontrou Zac parado lá, observando-a.
Zac: Bem acomodada?
Ela assentiu, sem autoconfiança para falar. Ele entrou no quarto, as mãos na cintura, o olhar na cama onde quase fizeram amor.
Zac: Espero que saiba o quanto sou grato por isso.( começou ele.) Você será compensada à altura, prometo.
Van: Pare com isso! Você sabe muito bem que não estou fazendo isso por dinheiro.
Zac: Claro. Você gosta de Amanda. Não quis dizer quê não gostava. Acho que para mim tem sido difícil aceitar que você não gosta de mim.
Van: Não é isso. Gosto muito de você, mas isso não leva ao sexo. É isso que considero inadequado.
Zac: Você não pareceu considerar inadequado da última vez em que estivemos juntos neste quarto.
Van: Você me pegou de surpresa. ( murmurou ela.) Não estava pensando claramente.
Zac: Quem foi o último homem que pôde fazer isso com você? Existe… outra pessoa?
Ela encarou-o, mais aflita do que poderia colocar em palavras. É claro que não existia ninguém. Não tinha nenhum encontro a esse nível havia quase dois anos. Ah, Deus, pensou ela, mostre-me que eu não estava esperando por isso, que eu não comparava em segredo todos os outros homens com ele, amando-o de longe, afastando-me de qualquer outro. Não fomos feitos um para o outro. Ele nunca me amará como preciso que me ame!
Van: É melhor começar a preparar o jantar.
Dois homens querem lhe ver: O sr. Matthew Efron e o Agente Bleu.
Zac olhou para Lucas, e perguntou-se o que Matt e Corbin estavam fazendo aqui?
Amanda continuava acordando durante a noite chamando tanto ele quanto Vanessa. Imaginava quanto tempo suportaria, esbarrando com Vanessa a noite toda, preocupando-se com sua preciosa filha, refreando seus desejos. Era uma tortura ter ela morando em casa.
Que ironia! Durante anos, defendeu-se de mulheres com cifrões nos olhos, só para se apaixonar por uma mulher que não o queria. Vanessa e Amanda logo chegariam, para entrevistar uma candidata a babá, com o bebê tendo problemas, não era a melhor hora para fazer entrevistas para o cargo, mas estava ficando cada vez mais difícil conseguir candidatas, e não quis desmarcar o compromisso.
Zac: Deixe-os entrar, Lucas, obrigado.
Lucas: Por aqui, o Sr. Efron vai recebê-los agora. (Zac levantou-se e deu a volta na mesa para cumprimentar o primo.)
Zac: Matt! (disse sorrindo e estendendo a mão a que devo esse prazer?)
Matt: Você conhece Corbin.
Zac: Agente da Polícia. Já faz bastante tempo. Como está, Corbin?
Corbin: Mais ou menos. E você?
Zac: Você não pode nem imaginar, não tem filhos...é uma tarefa cansativa.
Matt: E a maravilhosa, Vanessa? (perguntou, os olhos brilhando astuciosamente.)
Zac disciplinou-se para dar uma resposta tranqüila.
Zac: A maravilhosa, Vanessa está tão exausta quanto eu, Amanda está passando por um momento difícil, questões de abandono, de acordo com a médica.
Matt: Diria que é compreensível...(adotou sua postura de médico competente.) A morte da mãe deve tê-la confundido terrivelmente, mas vai melhorar. É óbvio que ela o adora e vice-versa.
Zac: Verdade. Mas vocês não vieram aqui para falar sobre a minha filha. Sentem-se, e me digam o que houve.
Enquanto se sentava, Matt olhou sobre o ombro para Lucas, que ainda estava parado à porta. Zac sorriu para ele, e disse:
Zac: Lucas, você pode ir lá embaixo pegar aqueles roteiros que chegaram para análise.
Zac voltou-se para o primo.
Zac: O que houve Matt? Isso tem alguma coisa a ver com o seqüestro?
Matt: De certo modo, sim. Como sabe, quando Devin recuperou o bebê que achava que era Bryan, descobrimos que ele não era nosso. Mas como Taylor tem todas as características da família e o tipo sangüíneo idêntico.
Zac: Certo. A família toda está falando disso, e você deve admitir que, é um mistério fascinante. Como os seqüestradores pegaram esse outro bebê? E de quem Taylor é filho?
Corbin: Este é o problema.
Matt: Corbin acha que seria bom se, descobríssemos de quem Taylor é filho.
Zac coçou o queixo, pensando. Será que Taylor poderia ser seu filho? Antes de Amanda, teria zombado da idéia, mas agora não. Era possível. Não acreditava nisso, mas também não negava a possibilidade. Ele nunca foi nenhum monje...
Zac: O que querem que eu faça?
Matt: É um teste simples. Eu mesmo vou fazer, e esperamos que todos os outros homens da família também o façam. Já que saberíamos se uma das mulheres tivesse ficado grávida, faz mais sentido testar os homens. Só precisa ir ao laboratório e tirar um pouco de sangue. Corbin lhe dará um cartão.
Corbin pegou o cartão e entregou-o a Zac.
Zac: Tentarei fazer hoje mesmo.
Corbin: Excelente. (disse levantando-se.) Quanto mais rápido, melhor. Espero que os outros também cooperem.
Zac: Se isso ajudar a trazer Bryan para casa, fico feliz em ajudar.
Matt: Obrigado. Sabia que você compreenderia já que é pai.
Zac: É surpreendente como muda tudo, não? ( Olhou para o Agente) E você, Corbin? Alguma chance de ter filhos logo?
Corbin: Eu não. Ser policial já me mantém acordado várias noites.
Matt: Ser médico também faz isso, mas não é a mesma coisa. (Pela primeira vez, Zac realmente percebeu a aflição em sua voz. Passou o braço em volta dos ombros de Matt, um verdadeiro companheiro. Não conseguia imaginar perder Amanda agora que finalmente haviam se encontrado.
Matt e a esposa sofriam a algum tempo por causa do seqüestro do filho Bryan.)
Zac: Vamos encontrá-lo. Ele vai acabar voltando para casa.
Matt: Fico dizendo isso para Claudia, e tento acreditar também. Senão… (Não disse mais; não precisava.)
Zac: Se houver qualquer coisa que eu possa fazer, é só falar.
Matt: Pode deixar.
Corbin: Obrigado, Zac. (disse indo na direção à porta.) Temos de nos mexer. Ainda há muito que fazer. Realmente, agradeço sua ajuda. Você sabe seu pai não seria tão compreensivo.
Zac: Você está certíssimo. (disse ele, mas então sorriu.) Uma coisa que aprendi é que não sou meu pai.
Matt: Engraçado como demora para entendermos algumas coisas, não é?
Zac: E, às vezes, é triste o que nos leva a entender. Vou ao laboratório esta tarde. Saberei, quando sair o resultado, quem é o pai de Taylor, não?
Matt: Com certeza. Só rezo para que isso nos leve até Bryan.
Zac: Mantenha a esperança. (falou observando-os sair.) Prazer em vê-los.
Todos diziam que estarem com Taylor ajudava a lidar com a perda, mas Zac sabia que nenhuma criança podia ser substituída por outra.
Um filho. Ele balançou a cabeça, refletindo. Realmente, não era como seu pai. Sorrindo, foi para seu escritório, e foi quando viu Vanessa e Amanda. Ela não precisava dizer que tinha escutado. O olhar dizia tudo.
A noite...
Vanessa estava sentada na poltrona assistindo a um programa noturno de entrevistas. De repente, a cena mudou na velocidade da luz. Irritação tomou conta dela.
Van: Eu estava assistindo.
Zac, que estava deitado no sofá, tirou o dedo do controle remoto.
Zac: Desculpe. (murmurou ele. Apontando o controle para a televisão, apertou os números certos, mudando para o canal que ela queria, apenas para ver os créditos subindo.) Desculpe. Eu… pensei que…
Van: Tudo bem. Provavelmente, esqueceu que eu estava aqui.
Zac: Quê? (Ele jogou o controle na almofada.) Como se eu conseguisse.
Foi a vez de ela desculpar-se.
Van: Desculpe, vou ler alguma coisa e voltar para a cama.
Zac: Não. Não é culpa sua se eu não consigo dormir. Parece que Amanda é a única que consegue dormir, por enquanto.
Vanessa concordou. Sem sono, ela desceu as escadas e encontrou Zac também lutando contra sua insônia.
Ambos procuraram a única televisão da casa.
Zac: Talvez uma música ajude.( disse ligando o som.) Do que você gosta?
(Escolheu um determinado cantor romântico.)
Van: Não sabia que gostava dele.
Zac: Parece que temos algo em comum. (Colocou o CD e a música encheu o ambiente. Vanessa recostou-se e deixou a música acalmá-la).
Depois de um tempo, Zac voltou para o sofá, sentou-se e começou a falar:
Zac: Você acha que ela superou?
Van: Talvez. Essas coisas levam tempo.
Zac: Eu não devia ter ido para Nova York. ( disse ele, sentindo-se culpado.)
Van: Você não teve escolha. Se alguém tem culpa, sou eu. Devia ter feito o que me pediu e ido com você.
Zac: Foi uma tolice. Seria demais para uma criança da idade dela.
Van: Mas teria sido melhor.
Zac: Não sei. O que importa agora? Só tenho de encontrar um jeito de superar isso, e continuar minha vida.
Vanessa assentiu. Parecia uma excelente abertura para o que tinha em mente.
Van: Falando em futuro, Zac, ouvi sua conversa com Matt e o policial esta tarde.
Zac: Percebi.
Van: Se quiser, pode dizer que não é da minha conta.
Zac: Não, estava esperando por isso. Continue.
Van: Você já pensou no que vai fazer se Taylor for seu filho?
Zac: Primeiro, terei de mudar para uma casa maior. Mas já estava pensando nisso mesmo. Crianças precisam brincar ao ar livre, e mesmo passando os verões na fazenda, ainda precisaremos de escorregadores e balanços. Você não acha que seria melhor deixar Taylor com Matt e Claudia, acha? Já perderam um filho, mas se ele for meu filho, deve ficar comigo. Sei que é possível, mas não provável. Qual é a probabilidade de eu encontrar uma filha e depois um filho? Seria muito egoísta da minha parte ter um pouco de esperança que ele seja meu? (ele parecia empolgado com a situação e Vanessa se surpreendeu)
Van: Você quer dizer que gostaria de ter outro filho?
Zac: Precisa perguntar?
Van: Depois de tudo que passou com Amanda, não o culparia se não quisesse mais ter filhos.
Zac: É louco, não é? Ser pai é a coisa mais difícil que já fiz… e a mais fácil. As últimas semanas foram as melhores da minha vida, e as piores, mas não mudaria nada. Bem, talvez uma coisa. Faria com que você me quisesse da mesma forma que quero você. (O sorriso apagou-se do rosto dele enquanto falava.)
Van: Não é isso, Zac.
Zac: Desculpe-me Vane, não quis dizer… deixe para lá. (Ela colocou a mão no ombro dele.)
Zac: por favor… Não!
Van: Mas, Zac… ( começou ela, atordoada.)
Zac: Não me toque! (disse ele, furioso. A mão indo até o ombro como se ela o tivesse machucado.) Não posso suportar isso! Não consegue entender que está me enlouquecendo? Está me matando, Vane! Não consigo dormir. Não consigo pensar. Durante o dia, não vejo a hora de voltar para casa, e quando chego, não suporto ficar aqui. Pior de tudo, não consigo parar de querer você!
Então, ela soube que o amava o bastante para fazer o que ele queria, para doar-se para aliviar sua dor, que não duvidava de seus sentimentos e que tinha os meios para saciar seus desejos. Afinal de contas, este era Zac Efron. As mulheres eram o seu vicio. Não pensaria além de seu amor por ele, não agora. Sendo que, disse uma voz dentro dela, você quer estar com ele. Não podia negar.
Van: Zac, eu…
Zac: Não devia ter falado nada.( reclamou ele.) Prometi a mim mesmo que não falaria.
Ela aproximou-se, e pousou os dedos nos lábios dele.
Van: Calma, me escute. Eu quero você.
Ele estava balançando a cabeça, e ela sabia que não estava sendo clara, então o beijou apenas colocou as mãos no rosto dele e levantou sua boca até a dele. Ele ficou congelado durante um momento, mas então seus lábios moveram-se embaixo dos dela, abriram-se e encaixaram-se.
Ela meio que esperava que ele agisse como um cavalheiro se afastasse, desse tempo para ela repensar, para ter certeza. Ele não fez. Em vez disso, beijou-a mais profundamente enquanto desfazia o nó do cinto do roupão dela e afastava-o dos ombros. Continuou beijando-a enquanto a despia e levantava-a livre. Rapidamente, ela estava nua em frente a ele. No momento seguinte, ele pegou-a nos braços e foi em direção ao quarto. Deixando a porta aberta, jogou-a na cama. Ele murmurou palavras inintelegíveis, e, então, estava sem as próprias roupas ao lado dela, beijando-a de novo, passando suas mãos pelo corpo dela.
Zac: Você vai me odiar se eu não esperar? ( perguntou ele, ofegante.)
Van: Não.
Ele colou seu corpo ao dela, beijando seu rosto, seus olhos, seu nariz, sua boca. Seus dedos investigaram-na gentilmente, e de repente ela também estava ofegante. Se uniram lentamente, seus rostos encontrando-se.
Zac: Minha Vanessa.
Enquanto ele a completava, ela prendeu a respiração, e seus seios pareciam crescer na direção dele... As mãos dele perdidas nos cabelos dela enquanto seus lábios tomavam os dela. A sensação de senti-lo assim era fantástica, mas parecia apenas despertar a necessidade por mais. Ela simplesmente tinha de se mexer. Ele não fez por menos. A cabeça dela foi para trás e um som entre um gemido de êxtase e um grito de tortura saiu de sua garganta. Sentiu-se constrangida.
Chamando o nome dela, ele afundou ainda mais, mexendo o quadril no mesmo ritmo. Ela ouviu o gemido dele e deliciou-se. Somente quando ele desmoronou em cima dela, ela percebeu que não o havia abandonado.
Com grande esforço e uma tremenda força de vontade, ela levantou a mão e passou pelos cabelos dele. A respiração que ele soltava em seu pescoço era como bolas de fogo, seu coração martelando contra o peito, sincronizado com o dela. Depois de um tempo, ele levantou a cabeça e caiu para um lado. Suas mãos continuaram acariciando-a. Ele beijou a testa dela, passou os braços à sua volta. Gradual e gentilmente, recomeçou a fazer amor com ela. Desta vez sem pressa, sem o medo, sem a agonia da longa espera... Só quando ele saiu e voltou, ela percebeu que ele fizera isso para colocar outra camisinha. Ela era muito grata e ficou envergonhada de admitir que nem tinha pensado em proteção.
Ela não conseguiu acreditar quando ele recomeçou, mas conseguiu responder, até que ele provasse que era muito mais experiente do que ela. As palavras de amor e elogio que ele sussurrava fizeram uma mágica que nem suas mãos nem sua boca podiam reproduzir, e ela ainda ousava não acreditar nelas. Como podia a sem graça Vanessa ser seu verdadeiro amor? Como ela repentinamente tornou-se linda aos olhos dele? Ela tentava não escutar, mas, não tendo êxito, determinou em acreditar por enquanto; o amor dela era suficiente.
Graças a Deus, Amanda não acordou naquela noite, não que isso importasse, já que eles não dormiram.
Amanda enfiou um dedo entre as bocas deles e separou-os. Zac riu e falou com o bebê:
Zac: Você não quer que o papai beije a Vane?
Amanda: Bezo Nane não! (Zac fingiu fazer beicinho. Quando o lábio começou a tremer, Amanda riu, e mandou)
Amanda: Beza a Nane!
Desta vez, Zac balançou a cabeça.
Zac: Melhor não... ( disse ele lançando um olhar quente para Vanessa.) Se eu beijar, corro o risco de não sair para trabalhar hoje.
Vanessa riu, mesmo que fosse fingimento de sua parte. Desde a hora que levantou da cama, sabia como isso terminaria, mas ele estava feliz, mesmo que fosse só por este momento, e isso já era motivo para sorrir. Então deu um sorriso para ele, como deu seu corpo, seu coração e as próximas semanas. Além disso, era melhor sorrir enquanto podia, chegaria á época em que os sorrisos seriam escassos e a dor, abundante.
Zac: Ligarei para você. (sussurrou ele.) E se conseguir eu chegarei mais cedo.
(Ele bagunçou os cabelos da filha.) Vejo você mais tarde. Amo você. (Ele beijou a testa de Vanessa.) Também amo você.
Van: Até mais tarde.
Amanda: Tchau, papai. Té tade! (gritou enquanto ele saía, acenando.)
Zac: Até mais tarde.
Vanessa sentiu a tensão em Amanda, entendeu a dúvida que cobriu seus olhos. Ela olhou para Vanessa e apontou para a porta.
Amanda: Papai... (disse questionadora. Falando, carregou Amanda até o sofá.
Van: Papai ama você. Ele estará em casa à tarde. Ele não gosta de ficar longe, mas é um homem importante e várias pessoas dependem dele. Ele sempre voltará para você, porque você é o verdadeiro amor da vida dele. Mesmo quando eu não estiver aqui, ele sempre cuidará de você.
Amanda parecia escutar, mas Vanessa só podia supor o quanto entendia. Vanessa abraçou-a e pensou no dia que tinham pela frente. Não pensaria no futuro nem na noite anterior, só no agora, no hoje. Talvez conseguisse sobreviver dessa forma.
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